domingo, 13 de dezembro de 2009

PROJETO DE LEI PROÍBE PCHs NO RIO CUBATÃO DO SUL


Deu no site do jornalista Paulo Alceu:


Rio Cubatão: PT apresenta projeto que proibe PCHs em patrimônio natural da Grande Florianópolis

A bancada do Partido dos Trabalhadores protocolou ontem projeto de lei que proíbe a construção de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) em trecho do rio Cubatão do Sul, localizado nos municípios de Águas Mornas e Santo Amaro da Imperatriz.


O objetivo do PL é preservar o Rio Cubatão do Sul, considerado estratégico para o abastecimento de água potável de qualidade para 800 mil pessoas da Grande Florianópolis. O rio também atraí visitantes de mais de 30 países que buscam o turismo de natureza e aventura especialmente o rafting, constituindo-se num dos principais destinos turísticos do Brasil nesta modalidade, segundo dados da Secretaria de Turismo do Estado de Santa Catarina.


Apesar de considerar as PCHs importantes como alternativa energética, para os parlamentares petistas, no Rio Cubatão isso seria uma séria ameaça ao patrimônio ambiental, bem como ao modelo de desenvolvimento sustentável desses municípios. Além do turismo de natureza e aventura, também seria afetada toda uma rede de serviços, hotéis, pousadas, restaurantes e comercio.

Gilberto Del'Pozzo
Assessor de Comunicação
Bancada PT SC

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

ABELHA MAMANGAVA EM EXTINÇÃO

Nova vítima do aquecimento global?

A abelha mamangava está desaparecendo do Sul do país, mostram cientistas da UFPR. A principal acusada dessa extinção local é a mudança climática, ao lado de outros fatores.


Por: Sofia Moutinho


Abelha rainha da espécie Bombus bellicosus, extinta no Paraná e ameaçada em todo o Sul do Brasil (foto: Laboratório de Biologia Comparada de Hymenoptera/UFPR).

Uma pesquisa brasileira revela que a abelha da espécie Bombus bellicosus, popularmente conhecida como mamangava, pode estar extinta localmente no Brasil. O inseto, originalmente encontrado em áreas de vegetação campestre no Sul do país, desapareceu do Paraná, onde era muito abundante, e ainda se mantém no Uruguai e Argentina. Segundo os cientistas, a principal causa para seu extermínio em território nacional é o aquecimento global, seguido de outros fatores como a poluição e as mudanças em seu hábitat.

Estudos de campo feitos entre 2002 e 2005 por pesquisadores do Laboratório de Biologia Comparada de Hymenoptera do Departamento de Zoologia da Universidade Federal do Paraná (UFPR), evidenciaram o desaparecimento da mamangava em locais onde há 20 anos ela era comum.

Os cientistas monitoraram Ponta Grossa, no Paraná, além dos municípios de Esteio e Bom Jesus, no Rio Grande do Sul e algumas regiões de Curitiba e Santa Catarina. Nenhum espécime foi encontrado vivo no Paraná e constatou-se que a espécie está em processo de extinção nas outras regiões. Os resultados do trabalho foram publicados em agosto na revista Insect Conservation.

“A mudança climática é o fator mais decisivo na extinção de espécies.”

O levantamento da espécie na região já era feito há 40 anos, o que ajudou na pesquisa. Durante a análise desses dados, os cientistas perceberam que o último registro da espécie no Brasil, de 1980, coincidia justamente com o período em se iniciou a intensificação do aquecimento global.

“A mudança climática é o fator mais decisivo na extinção desta espécie”, explica a bióloga Aline Martins, envolvida na pesquisa. “É provável que as recentes mudanças de temperatura tenham afetado essas populações.”

Região de borda

A bióloga explica que no Paraná a abelha habitava uma região no limite norte de sua distribuição no Brasil, e isso parece ter colaborado para a extinção local do animal. “Populações no limite da distribuição tendem a ser menores e, por isso, seus indivíduos têm mais chances de cruzar entre si, o que reduz a possibilidade de surgirem indivíduos geneticamente diferentes e, portanto, mais resistentes”, diz Martins.

Outro indício de que as mudanças climáticas seriam as principais responsáveis pelo sumiço da mamangava é o crescimento populacional de outras duas espécies de abelha da região que toleram temperaturas mais elevadas. Mais adaptadas ao meio, essas espécies ocuparam o lugar da mamangava.

A poluição e o desmatamento das regiões antes habitadas pela mamangava também foram decisivos para a sua extinção. Os campos naturais de Curitiba têm sido extensamente desmatados para a construção civil e agropecuária. De 1960 a 2007, a população da região cresceu de 361.309 para 1.828.092, segundo dados do Instituto Brasileiro de geografia e Estatística (IBGE). Além disso, de acordo com Martins, não há áreas destinadas à preservação ambiental dos campos da região.

O desmatamento restringe as fontes de alimentos e outros recursos naturais necessários às abelhas. No entanto, de acordo com a pesquisadora, as abelhas do gênero Bombus, como a B. bellicosus, não requerem nenhum material especial para construir seus ninhos, que ficam em cavidades debaixo do solo, nem possuem alimento específico. Essas abelhas são generalistas e usam mais de 60 espécies de planta de 18 famílias diferentes como fonte de néctar e pólen. Assim, as mudanças no hábitat da mamangava não foram tão decisivas para o seu extermínio quanto o aquecimento global.

O sumiço das abelhas

A extinção de abelhas é um fenômeno observado em todo o planeta nos últimos anos. Somente entre 1950 e 2000, 13 espécies do gênero Bombus desapareceram em pelo menos um país europeu e quatro já são consideradas extintas da Europa. A abelha é considerada um importante indicador de qualidade ambiental por ser um inseto muito sensível às mudanças do meio.

"A abelha é o mais importante polinizador da natureza"

O desaparecimento de populações desse animal pode gerar fortes impactos no ecossistema, pois a abelha é o mais importante polinizador da natureza. Algumas plantas são polinizadas apenas por determinadas espécies de abelha e, por isso, sua extinção pode levar à extinção da planta e à consequente escassez de alimentos para outros animais, como aves, mamíferos e até humanos, que cultivam alguns tipos de grãos e verduras dependentes da polinização.

De acordo com Martins, o comportamento social da mamangava aumenta suas chances de extinção completa. Ao contrário da maioria das espécies de abelhas, em que a fêmea constrói e cuida sozinha do seu próprio ninho, as mamangavas vivem em pequenas populações organizadas em sociedade. “As populações de abelhas sociais são menos resistentes que as solitárias, porque a variabilidade genética entre os seus indivíduos é comparativamente menor”, explica a pesquisadora. “Como o cruzamento entre indivíduos só se dá dentro da colônia, a chance de acorrem problemas genéticos é maior.”

A pesquisa com as mamangavas faz parte de um projeto maior que desde 1960 monitora a fauna de abelhas em Curitiba. O próximo passo da investigação tentará prever a possível distribuição geográfica da B. bellicosus antes de extinta por completo. Os pesquisadores utilizarão programas de computador capazes de determinar os futuros locais de ocorrência da abelha a partir da análise de dados climáticos e geológicos das regiões que ela originalmente habitava. “Com o modelo de distribuição, poderemos comprovar que a mudança climática foi a responsável pela extinção local da mamangava”, acredita a pesquisadora.

Sofia Moutinho
Ciência Hoje On-line


sexta-feira, 30 de outubro de 2009

CARTA AO CONGRESSO




Carta de diversas Instituições denunciam o ataque as Leis ambientais do país:


A Câmara dos Deputados instalou recentemente uma Comissão Especial criada para analisar as propostas de alteração do Código Florestal, incluindo o projeto de Lei de Código Ambiental de autoria do presidente da Frente Parlamentar Ruralista e que pretende revogar e alterar as principais leis ambientais brasileiras: lei de crimes ambientais, Código Florestal, lei do Sistema Nacional de Unidades de Conservação e lei da Política Nacional de Meio Ambiente.

O processo de instalação dessa Comissão, que levou a uma composição notoriamente tendenciosa, formada por maioria de membros da bancada ruralista e que, portanto, não representa a diversidade de setores da sociedade brasileira interessada na sustentabilidade do nosso desenvolvimento, aponta para intenções retrógradas de eliminar direitos e flexibilizar garantias socioambientais conquistadas ao longo dos últimos 21 anos de vigência da Constituição Federal brasileira de 1988.

Nos últimos meses o governo brasileiro e o Congresso Nacional tomaram decisões temerárias sobre a legislação ambiental. A revogação da legislação da década de 1990 que protegia as cavernas brasileiras; a aprovação da MP 458 que incentivou a grilagem de terras, a concentração fundiária e o avanço do desmatamento ilegal na Amazônia; a edição do Decreto 6848, que, ao estipular um teto para a compensação ambiental de grandes empreendimentos, contraria decisão do Supremo Tribunal Federal, que vincula o pagamento ao grau dos impactos ambientais.

Além disso, o governo brasileiro tem negligenciado a política ambiental, mantendo paralisados na Casa Civil da Presidência da República várias propostas de criação de unidades de conservação.

As organizações da sociedade brasileira abaixo assinadas denunciam esse ataque à legislação ambiental. É inaceitável que às vésperas da reunião da Convenção de Clima, em Copenhague, momento em que o Brasil discute compromissos de redução do desmatamento, e das emissões de gases causadores do efeito estufa, o Congresso Nacional tente promover retrocessos na legislação ambiental.

Os compromissos de redução de desmatamento que o Brasil assumiu não serão alcançados e as áreas hoje ambientalmente comprometidas jamais serão recuperadas se o marco regulatório existente for desconfigurado, como propõe a Bancada Ruralista com a conivência e o apoio da base do Governo no Congresso Nacional.

Fórum Brasileiro de ONGs e Movimentos Sociais para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento Sustentável – FBOMS
Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social
Grupo de Trabalho Amazônico - GTA
Rede de ONGs da Mata Atlântica - RMA
Fórum Carajás
Assembléia Permanente de Entidades em Defesa do Meio Ambiente do Estado do Rio de Janeiro – APEDEMA-RJ
Amigos da Terra - Amazônia Brasileira
Associação Alternativa Terrazul
Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida - APREMAVI
Associação de Proteção ao Meio Ambiente - APROMAC
Centro de Estudos Ambientais – CEA
Ecologia & Ação – ECOA
Fundação SOS Mata Atlântica
Fundação Vitória Amazônica - FVA
Greenpeace
Grupo Ambientalista da Bahia - GAMBA
Grupo de Defesa e promoção Socioambiental - GERMEN
Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor – IDEC
Instituto Centro Vida – ICV
Instituto de Estudos Socioeconômicos – INESC
Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola - IMAFLORA
Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia - IMAZON
Instituto Ipanema
Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia - IPAM
Instituto Socioambiental - ISA
Instituto Socioambiental da Baía da Ilha Grande - ISABI
4 Cantos do Mundo
Mater Natura - Instituto de Estudos Ambientais
Movimento pela Despoluição, Conservação e Revitalização do Rio do Antônio - MODERA
Programa da Terra - PROTER
TNC
WWF Brasil
Vitae Civilis - Instituto para o Desnvolvimento, Meio Ambiente e Paz.


CACHOEIRAS VIVAS


Cachoeira da RPPN rio das Lontras, uma das mais de duzentas em Santa Catarina que podem secar para a construção de Pequenas Centrais Hidrelétricas.


Grupo protesta contra barragens

Entidade que reúne 67 cidades paulistas quer que o governo suspenda incentivos a hidrelétricas em rios com potencial turístico.

José Maria Tomazela, SOROCABA

A Associação das Prefeituras de Cidades Estâncias do Estado de São Paulo (Aprecesp) quer proibir a instalação de hidrelétricas em rios com potencial turístico nas 67 cidades que a integram. Em documento apresentado na Câmara dos Deputados, o presidente da Aprecesp e prefeito de Itu, Herculano Passos Júnior (PV), argumentou que os empreendimentos causam impactos negativos ao meio ambiente e ao turismo. Ele quer que o governo federal suspenda os incentivos a essas obras.

Passos anunciou a adesão da entidade ao Projeto Cachoeiras Vivas, iniciado por municípios do leste paulista e do sul de Minas contra a instalação de hidrelétricas em rios com corredeiras. O projeto foi criado em oposição ao plano de um grupo de empresas goianas de construir cinco pequenas usinas em rios que passam por Socorro, cidade paulista, e Tocos do Moji, Bueno Brandão e Munhoz, em Minas.

O presidente da Aprecesp havia se posicionado contra a construção de duas hidrelétricas no Rio Tietê, entre Itu e Cabreúva. Disse que a oposição, encampada pela cidade de Salto pode ter levado os empreendedores a desistirem.

O Cachoeiras Vivas, criado em agosto, colheu mais de 12 mil adesões. As pequenas centrais hidrelétricas recebem incentivos do governo federal por provocarem baixo impacto no meio ambiente, mas preocupam os ambientalistas, pois estão livres de licenciamento ambiental mais detalhado e das audiências públicas com as comunidades locais. De acordo com o prefeito de Itu, o movimento não é contra a geração de energia, mas a população não quer ver o fim de suas belezas naturais. O Cachoeiras Vivas inventariou pelo menos 15 atrativos turísticos, entre eles uma dezena de saltos e cascatas, que seriam afetados pelas usinas.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

MATANÇA DE FOCAS


Ativista da ONG Pessoas pelo Tratamento Ético dos Animais (Peta, na sigla em inglês), protesta em frente à Embaixada do Canadá em Bancoc, na Tailândia. A manifestação pede o fim da tradicional caça à foca no Canadá - Chaiwat Subprasom/Reuters


domingo, 18 de outubro de 2009

AMIGOS DO MEIO AMBIENTE




Green Lifestyle

Atitudes ecológicas e preocupação com o bem-estar. O duo é a bandeira dos ecofriends, os amigos do meio ambiente. Embarque você também nessa onda verde...

Sabe aquela história que você ouvia da sua mãe quando era criança? “Cuide melhor das coisas dos outros do que das suas, minha filha”. Essa é a melhor teoria que podemos usar para falar da nossa responsabilidade com o meio ambiente.

Água, ar, plantas, seres vivos. Tudo está à nossa disposição por um mero empréstimo, então a máxima “use com moderação” é a mais válida neste caso, sempre seguindo o conselho materno, que é o mais certeiro.

Seguindo este conceito, cada vez mais cientes do seu compromisso com o planeta, uma nova onda (felizmente!) está invadindo vários setores sociais. Da moda à tecnologia, os chamados ecofriends estão dominando o mundo e seguindo fundamentos que a natureza só tende a agradecer.

A nutricionista Flaviani Andrade de Lara, 25 anos, é uma dessas pessoas que se preocupa com os impactos que causa para o ambiente e às vidas que estão à sua volta. “Procuro levar uma rotina consciente de todas as coisas que faço, desde o trabalho que desenvolvo, produzindo alimentos à base de ingredientes orgânicos, até cada vez que preciso usar o carro para fazer uma entrega”, explica.

Assim como a curitibana, a jornalista Marcela Mattos também se preocupa quando precisa sair motorizada e evita sempre que pode. “Evito usar o carro ao máximo, só uso quando vou viajar ou quando está chovendo e estou atrasada. No dia a dia uso sempre a bicicleta e tento influenciar as pessoas com quem convivo a fazer o mesmo”, conta a santista.

São pequenas atitudes como essas que destacam tais personalidades “verdes”. A consciência acompanha as nossas duas “garotas-modelo”, que mostram ser perfeitamente possível empregar a consciência ecológica ao estilo de vida. “Tento usar sempre produtos que não são testados em animais, não uso couro e sempre dou preferência a tecidos naturais”, diz Marcela.

A reciclagem é outro ponto apontado pelas duas. Ambas separam o lixo doméstico, algo que é acessível a qualquer pessoa, basta um pouco de boa vontade. Muitas cidades brasileiras já dispõem até mesmo de coleta seletiva domiciliar, o que também é feito por redes de supermercado. “Utilizo sempre papel reciclado para os meus estudos e para a empresa”, conta Flaviani.

Mais do que um estilo, esse é um dever que não deve ser apenas uma moda, mas uma verdade. “Temos que trabalhar arduamente a consciência de todos à nossa volta, e mesmo assim vai ser pouco, porque enquanto as empresas e os governos não se empenharem de verdade, nunca vai haver uma real mudança”, opina Marcela.

A curitibana compartilha o pensamento e ainda completa. “As pessoas precisam ter consciência de que a natureza não é algo a ser domado, conquistado pelo ser humano. Somos seres tão interdependentes quanto os insetos, por exemplo. Tudo tem uma extrema importância”.

Quer entrar nessa? As opções são inúmeras!

Basta querer adotar uma postura ecológica para usufruir das opções que o mercado oferece. E quando falamos em mercado, a abrangência é mais do que ampla. Abordamos gastronomia, decoração, moda, beleza, tecnologia, serviços.

Provando que nada é dispensável, a JRJ Tecidos é uma das empresas que segue a linha eco ao lançar bolsas fabricadas com lona reciclada, as mesmas usadas por caminhoneiros, e Sac da Café, uma juta utilizada nas sacas desses grãos. Seguindo na moda, a marca Éden sustenta o selo de “primeira marca de moda 100% orgânica” do país. De cabides de bambu ao algodão orgânico das roupas, tudo é mais do que ecológico, inclusive o material de demolição usado na reforma da loja, que fica na Vila Madalena, em São Paulo.

A rede de decoração carioca Velha Bahia é outra empresa que aposta na linha verde. O fio de garrafa pet reciclada é a matéria-prima para a cobertura de sofás e poltronas, que ainda apresentam opções em juta e outras fibras da Amazônia.

O consumo excessivo de água na hora do banho é outra preocupação importante e alguém já pensou nisso também. A Metalbagno Spazi lançou o Ecosmart 85, um chuveiro que “injeta” ar dentro das gotas de água e você consome seis litros por banho, mas tem a sensação de 18 litros.

A francesa Veuve Clicquot também mostra a sua preocupação ao apresentar a nova embalagem dos seus champagnes, que agora são produzidas apenas com papel, sem colas e lâminas plásticas.

E quando parece que todas as possibilidades estão esgotadas, chega a tecnologia e nos surpreende. Recentemente, foi lançado na Espanha o iUnika Gyy, um minicomputador produzido com plástico biodegradável (amido, farinha e celulose), que pesa apenas 700 g, tem bateria solar e comporta tudo o que um notebook comporta. E quem pensa que o preço será absurdo, bobagem! Apenas 130 euros (cerca de 370 reais). Ou seja, atitude ecologicamente correta é também sinônimo de economia no bolso, consciência e andar na moda. Dá ou não dá gosto em ser ecologicamente engajada?





Os famosos investiram nessa

BONO VOX: Mais do que engajado em causas sociais, agora o líder da banda irlandesa U2 investe em moda, mas uma moda ecologicamente correta. Ao lado de sua mulher, Ali Hewson, e do designer americano Rogan Gregory, Bono lançou a Edun (nude ao contrário, que significa nu, em inglês). A marca ficou conhecida pela linha feita com 61% de material orgânico e com estampas que remetem a lugares da África. Visando o desenvolvimento de comunidades carentes de países como África e Índia, a Edun emprega mão-de-obra destas regiões, por isso não possui fábrica própria. www.edunonline.com

STELLA MCCARTNEY: Filha do beatle Paul, a moça é conhecida pelo seu engajamento ecológico. Vegan e ativista do Peta, a estilista pulou da moda para a beleza e acaba de lançar uma série de cosméticos orgânicos que não são testados em animais e não possuem ingredientes modificados geneticamente. A Care é uma linha de produtos para o rosto com sabonetes cremosos, tônicos, hidratantes e fluídos nutritivos. Certificados pela ECOCERT, os cremes ainda vêm em embalagens sustentáveis produzidas com material reciclado. www.stellamccartneycare.com

MOBY: Mais do que dono de hits das mais descoladas pistas, Moby é um exemplo quando o assunto é vida saudável. O casal possui um café mais do que aconchegante, com um menu delicioso, que acaba com o mito de que comida vegetariana é ruim.

Por Ana Claudia Sniesko
Fonte: Revista Uma/Ed. 105
Fotos: Símbolo Imagens e Getty Images


sábado, 10 de outubro de 2009

MARINA SILVA PREMIADA



A senadora Marina Silva (PV-AC), ex-ministra do Meio Ambiente e provável candidata à Presidência em 2010, recebe neste sábado em Mônaco o prêmio Mudanças Climáticas, oferecido pela Fundação Príncipe Albert 2º de Mônaco.

A iniciativa premia pessoas e instituições por atuarem em favor do meio ambiente e do desenvolvimento sustentável. O prêmio considera ações e iniciativas em três eixos: mudança climática, preservação da biodiversidade e acesso à água, além da luta contra a desertificação.

A senadora vai receber 40 mil euros, além da homenagem com o troféu, que será entregue pelo Príncipe Albert 2º.

É o quinto prêmio que a senadora recebe desde 2008, quando deixou o Ministério do Meio Ambiente por discordar de algumas diretrizes da política ambiental do governo. O mais recente foi em maio deste ano, o Prêmio Sofia 2009, concedido anualmente pela Fundação Sofia a pessoas e organizações que se destacam nas áreas ambientais e de desenvolvimento sustentável.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

PROTESTO PETA

Com os corpos cobertos por pintura imitando pele de cobra, ativistas do Peta protestam em Londres, Reino Unido, contra o uso de pele de animais exóticos em artigos como bolsas e sapatos. Cartaz que uma das manifestantes carrega diz "NÃO MATE PELA NOSSA PELE" Andy Rain/Efe



sexta-feira, 2 de outubro de 2009

"HERÓI DO AMBIENTE"

Márcio Santilli, que idealizou redução compensada de emissões por desmatamento / Bruno Miranda/Folha Imagem


Brasileiro é um dos heróis ambientais do ano, diz "Time"


O indigenista brasileiro Márcio Santilli, 53, foi escolhido pela revista americana "Time" um dos 38 "heróis do ambiente" do ano de 2009.

Ex-deputado constituinte, ex-presidente da Funai e coordenador do ISA (Instituto Socioambiental), Santilli foi um dos idealizadores da chamada redução compensada de emissões por desmatamento, o embrião do Fundo Amazônia.

"Santilli raciocinou que as nações que reduzirem sua taxa de desmatamento abaixo da média histórica poderiam receber compensação através de certificados de emissões comercializáveis no mercado de carbono.

A compensação viria após 2012, e só quando as reduções forem confirmadas por meio de imagens de satélite", afirma a revista.

Isso poderia ao mesmo tempo limitar a perda de florestas tropicais e garantir que os habitantes dessas regiões sejam compensados pelos países ricos por deixar a mata em pé.

Na mesma categoria do brasileiro, a de "líderes e visionários", foram contemplados o ministro do Ambiente da Noruega, Erik Solheim, e o secretário de Energia dos EUA, Steven Chu.

Os moradores de Vauban, subúrbio da cidade alemã de Freiburg, receberam o título na categoria "inovadores" por terem parado de usar carros.

Fonte: Folha Online

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

ICMS ECOLÓGICO

O então Deputado Francisco de Assis Nunes foi o autor do projeto que foi apresentado há mais de uma década na Assembçéia Legislativa de SC e até hoje nada foi decidido.

O ICMS-ecológico é uma forma muito inteligente e eficaz do estado atuar no incentivo da proteção dos recursos naturais e dos serviços ambientais que são gerados pela áreas preservadas.
Por inúmeras vezes estivemos presentes em mobilizações em prol da criação da Lei do ICMS-Ecológico em Santa Catarina. Participamos inclusive de uma Comissão Supra-partidária e de infindáveis reuniões com políticos nas mais diversas cidades.
Infelizmente Santa Catarina continua na contra-mão da história e é um dos poucos estados da nação que ainda não possui esse excelente mecanismo que aumenta e garante a qualidade de vida e segurança da atual e principalmente das futuras gerações.

Agora a ONG TNC lança um site que promete uma esperança extra de que um dia SC possa acordar para a necessidade de ações sustentáveis e de envergadura digna das grandes civilizações.


TNC lança site ICMS Ecológico
Ferramenta está gerando resultados para a conservação do meio ambiente no Brasil

A The Nature Conservancy (TNC), organização internacional de conservação ambiental, com apoio da Conservação Internacional e SOS Mata Atlântica e recursos da Tinker Foundation, lança, dia 23 de setembro, em Curitiba, o
site ICMS Ecológico, maior portal do Brasil sobre o assunto, que visa divulgar a situação do ICMS Ecológico em cada estado brasileiro, iniciando pelos estados da Mata Atlântica, as normas, os valores repassados aos municípios, casos de sucesso na gestão municipal desses recursos, artigos, estatísticas, links de interesse e o melhor conteúdo da internet sobre o tema. “O ICMS Ecológico é um instrumento de estímulo à conservação da biodiversidade quando compensa o município pelas áreas protegidas existentes e também quando incentiva a criação de outras áreas protegidas, já que considera em seus cálculos o percentual que os municípios possuem de unidades de conservação em seus territórios”, explica Flávio Ojidos, consultor jurídico do projeto.

De acordo com a Constituição Federal, o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) arrecadado pelos estados deve ser dividido na proporção de 75% para o estado e 25% aos municípios que o geraram. Para a distribuição desses 25%, o estado pode legislar criando critérios próprios até o montante de ¼ deste valor, a exemplo de educação, saúde, meio ambiente, patrimônio histórico, entre outros. Os critérios ambientais inseridos nesse ¼ são chamados de ICMS Ecológico, ou ICMS Verde.

O mecanismo, regulamentado por leis estaduais e municipais, é uma oportunidade para o estado influenciar o processo de desenvolvimento sustentável dos municípios, premiando a boa gestão ambiental e a prática de atividades ambientalmente desejáveis, como gestão de resíduos sólidos e tratamento de esgoto. “O ICMS-E estimula principalmente municípios a encarar suas áreas verdes como ativos, valorizando-as não só ambientalmente, mas economicamente. É um novo modelo, o reflexo de uma nova era, quando se passa a enxergar a natureza como uma vantagem ao desenvolvimento e não como um entrave ao crescimento econômico”, comenta Giovana Baggio, coordenadora de Conservação em Terras Privadas da TNC.

Desenvolvido pioneiramente no estado do Paraná em 1991, o ICMS-Ecológico é realidade hoje em mais de uma dezena de estados brasileiros, como o Acre, Amapá, Ceará, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, São Paulo e Tocantins, e envolve o repasse de aproximadamente R$ 600 milhões/ano para os municípios que abrigam Unidades de Conservação ou se beneficiam por meio de outros critérios ambientais. O ICMS Ecológico é um incentivo econômico para municípios brasileiros que abrigam UCs, e um potencial incentivo para proprietários de Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN)s e comunidades tradicionais, além de ser um instrumento de gestão ambiental que estimula a aproximação entre gestores municipais e órgãos ambientais estaduais e federais.

“Para que haja o engajamento da sociedade civil para tornar as políticas públicas reais e manter o seu constante aperfeiçoamento, a Conservação Internacional, a Fundação SOS Mata Atlântica e a TNC, por meio da sua parceira para a conservação de UCs públicas e privadas na Mata Atlântica, elegeu o ICMS Ecológico com um de seus temas prioritários de trabalho. Ficamos felizes com o lançamento deste site, que pretende trazer para o público e para os gestores públicos e outros atores interessados, informação sempre atualizada sobre o ICMS-Ecológico nos diversos estados da Federação e o reflexo destes repasses nos municípios e nas Unidades de Conservação públicas e privadas”, finaliza Fernando Veiga, coordenador de Serviços Ambientais da TNC.

Sobre a TNC

The Nature Conservancy (TNC), criada em 1951, é uma organização mundial líder na conservação dos recursos naturais ecologicamente importantes para a natureza e as pessoas. Atuante em mais de 34 países, tem como missão conservar plantas, animais e ecossistemas que formam a diversidade de vida na Terra, protegendo os recursos naturais que eles necessitam para sobreviver. No Brasil desde 1988, desenvolve iniciativas nos principais biomas brasileiros (Amazônia, Mata Atlântica, Cerrado, Pantanal e Caatinga) com o objetivo de compatibilizar o desenvolvimento econômico e social com a conservação dos ecossistemas naturais. Conheça
AQUI! os projetos da TNC.

Fernando (RPPN Rio das Lontras) e o advogado Roberto Stähelin na Audiência Pública na Assembléia Legislativa de Santa Catarina em 2006. Há mais de 13 anos SC "estuda" a criação da Lei.

Fotos: Arquivo pessoal/RPPN Rio das Lontras



terça-feira, 22 de setembro de 2009

MINA POLUIDORA

Serra do Rio Pinheiro, em Anitápolis. Se o Governo de Santa Catarina realmente aprovar essa mineradora em plena Mata Atlântica, a vida de diversas cidades da região vai mudar drasticamente - e para pior, muito pior!

Quem leu a entrevista "Fatos e Fosfatos" que fizemos com o ambientalista Jorge Albuquerque lembra do assunto. O Estadão aborda a polêmica sobre a Usina de Fosfato em Anitápolis e toca na ferida.

Mina vira alvo de protestos em SC

Empreendimento para explorar fosfato obteve aval de órgão de licenciamento, mas moradores são contra atividade

Eduardo Nunomura

Há sete anos, Fernando Monteiro decidiu ir embora para sua Pasárgada, e assim batizou o sítio que escolheu, no meio da mata atlântica de Santa Catarina. Hoje, ele está triste, triste de não ter jeito, com a história da construção de uma mineradora perto de seu quintal. Mas, ao contrário do que imaginava o poeta Manuel Bandeira, Monteiro não é amigo do rei nem da Indústria de Fosfatos Catarinense (IFC), dona do projeto Anitápolis. A IFC quer explorar a maior jazida ainda intacta no País em uma área de 300 hectares, cercada de florestas, rios e pequenas comunidades. Monteiro e outros tantos lutam para barrar a obra.

Duas multinacionais, a Bunge e a Yara Brasil Fertilizantes, formaram a IFC e compraram 1,8 mil hectares na pacata cidade de Anitápolis. Há décadas sabe-se que naquele chão há o minério vital para o agronegócio. É o fósforo, identificado pela letra química P. Com o nitrogênio (N) e o potássio (K), forma o fertilizante NPK. O Brasil importa a maior parte do fósforo, porque é mais barato. Explorar jazidas como a de Anitápolis reduziria a dependência externa.

Monteiro é um paulistano que se refugiou na montanha. Casou-se com Regina Capistrano, mãe de Miguel, de 11 anos, e com ela teve duas filhas, as pequenas Mariana e Ana Clara. Eles compraram 5,5 hectares cortados por dois rios e nove nascentes d"água. Plantaram uma horta e construíram três cabanas para receber hóspedes. A pousada Sítio Pasárgada faz parte de um programa de inspiração francesa, a Acolhida na Colônia, onde turistas experimentam a vida no campo sem televisão, telefone ou internet. "Falo de rios limpos, rãs e matas intactas. As multinacionais dizem que vão preservar, mas a lógica delas é de quem só pensa em produzir", diz ele.

"A IFC não entende que a atividade de mineração seja destrutiva ao meio ambiente", rebate o diretor da empresa, Ademar Fronchetti, que espera obter o aval para as obras até o início de 2010. "Hoje, tanto as operações de mineração quanto os complexos químicos devem ser projetados visando condições de sustentabilidade, gerando riqueza e desenvolvimento, não só para o País, mas principalmente para a região onde está inserida."

AGRICULTURA ECOLÓGICA

O agroturismo é uma atividade referência em Anitápolis e nas cidades vizinhas das encostas da Serra Geral, uma vasta área de vales e montanhas banhada pela Bacia Hidrográfica do Rio Tubarão. Mais de 30 propriedades aderiram ao Acolhida na Colônia, que gera renda extra aos agricultores, mas exige preservar nascentes e tratar o esgoto. Outra vocação é a agricultura orgânica, praticada por famílias como a Willemann, em Santa Rosa de Lima. Cenouras, beterrabas, brócolis, vagens, pepinos e cebolas são produzidos sem agrotóxicos ou fertilizantes e vendidos a supermercados de São Paulo. "O maior problema é que vão mexer com a água. Ela é tudo para nós", preocupa-se Alexandre Willemann.

Na beira do Rio dos Pinheiros, afluente do Rio Braço do Norte, um dos principais formadores da bacia do Tubarão, os primos Antonio José e Valdenir Coelho identificaram uma grande rocha branca e levaram um especialista para conhecê-la. Descobriu-se que era o carbonatito, proveniente de uma mina de fosfato. Era fim dos anos 1970, quando agricultores das redondezas plantavam batatas e colhiam superbatatas. Havia fosfato demais no solo.

A empresa Adubos Trevo, hoje da Yara Brasil, arrematou o terreno e, com o fantasma da mineração, Anitápolis conheceu o êxodo rural - dos 8 mil habitantes, hoje são 3,3 mil.

Em 1987, quando a Adubos Trevo sondava o terreno, a Organização das Nações Unidas cunhava o termo "desenvolvimento sustentável". Desenvolver e preservar, dois lemas-chaves para o futuro, tem hoje interpretações distintas em Anitápolis. Prefeitura, Estado e União defendem o projeto da IFC. Outros prefeitos, ambientalistas e o Ministério Público são contra.

Por ano, a mina da IFC deve produzir 1,8 milhão de toneladas de fosfato, 500 mil toneladas de super fosfato simples, 200 mil toneladas de ácido sulfúrico (usado na mineração) e descartado 1,2 milhão de toneladas de material estéril. A área de lavra virará uma cratera a céu aberto e terá vida útil de 33 anos. A produção usará a água captada no Rio dos Pinheiros.

A previsão é de gerar 1,5 mil empregos na obra que durará três anos e 450 para a operação. Na região, não há trabalhadores especializados. A IFC vem pagando cursos de capacitação pelo Senai. "A mineradora atrairá outras empresas que gerarão empregos", diz o prefeito de Anitápolis, Saulo Weiss. Se o projeto vingar, a cidade verá o orçamento passar de R$ 4 milhões para R$ 6,5 milhões. O Estado e a União arrecadarão outros R$ 7,5 milhões em tributos.

TRANSPORTE DE CARGAS

Os prefeitos Evanísio Uliano, de Braço do Norte, e Celso Heidemann, de Santa Rosa de Lima, afirmam que só souberam do empreendimento após o aval do órgão de licenciamento estadual. "Há uma população em pânico. É preciso mais audiências e uma consultoria independente que ateste a segurança da obra", diz Uliano.

O transporte das cargas, desde o enxofre para a mineração que virá importado pelo Porto de Imbituba até o destino final do fosfato em Lages, ocorrerá pelas rodovias BR-101, BR-282 e SC-407. A partir de Lages, o produto será escoado por ferrovia. O prefeito de Rancho Queimado, Evanísio Leandro, teme pelo vaivém de caminhões, que passam, em média, a cada dez minutos. Sua cidade possui mais de 30 condomínios com casas de fim de semana para moradores de Florianópolis.



segunda-feira, 21 de setembro de 2009

STJ IMPEDE PCH

Cachoeira da RPPN Rio das Lontras, que pode secar se for construída uma PCH no local.

Decisão impede construção de PCH em Minas Gerais

STJ considerou que instalação de usina traz danos ambientais para região de Mata Atlântica, sem benefícios suficientes para comunidade local

O Superior Tribunal de Justiça manteve a decisão que impede a construção da pequena central hidrelétrica Cachoeira Grande (MG, 10 MW), da Centrais Elétricas da Mantiqueira (CEM). Por unanimidade, a Segunda Turma do STJ manteve suspensa a instalação da usina, com base nos danos ambientais demonstrados nos autos. O ministro Herman Benjamin, relator do processo, destacou que o julgamento foi reforçado pela constatação de que o custo social é "superior ao interesse individual e lucrativo buscado com o empreendimento, com pouco benefício para a comunidade local".

O Ministério Público ajuizou ação contra o estado de Minas Gerais e a CEM visando a evitar danos em área de preservação permanente da Mata Atlântica. De acordo com o STJ, o juízo de primeiro grau julgou parcialmente procedentes os pedidos para condenar a CEM a não iniciar quaisquer obras de terraplanagem, escavação, barragem ou qualquer outra que signifique a construção de usina para exploração do potencial elétrico do Rio Ribeirão Cocais Pequeno, assim como a interromper eventual programa de desmatamento e desassentamento dos proprietários de terra. A decisão estabelece multa diária de R$ 10 mil para eventual descumprimento da ordem judicial.

A Justiça também condenou a CEM ao pagamento de indenização pelos eventuais danos já causados ao meio ambiente, cujo valor deverá ser apurado em fase de liquidação de sentença. Já o estado foi condenado a não emitir licença de operação para as obras da PCH Cachoeira Grande. O Tribunal de Justiça de Minas Gerais manteve a sentença.

Fonte: Agência CanalEnergia, Meio Ambiente


domingo, 20 de setembro de 2009

SEMANA DE MOBILIZAÇÃO PELO CLIMA

Integrante do Greenpeace equipada com uma placa solar presa a um capacete capaz de gerar energia suficiente para acender lâmpadas é vista durante manifestação pela Semana de Mobilização pelo Clima - Marcello Casal Jr./ABr



Enquanto isso em Santa Catarina um jornalzinho da cidade de Santo Amaro da Imperatriz está defendendo com unhas e dentes a construção de Pequenas Centrais Hidrelétricas (as PCHs) na cidade, descarecterizando totalmente sua vocação para o ecoturismo. Fica a pergunta: Por qual razão em sã consciência alguém vai defender gratuitamente um empreendimento desse tipo?





terça-feira, 15 de setembro de 2009

AMBIENTALISTA QUEIMADO VIVO

Modesto Azevedo é militante de causas ambientais e de inclusão social. Foto:Flávio Neves

Líder comunitário defensor de áreas de proteção ambiental sofre atentado
Polícia ainda não tem pistas dos autores da agressão

O líder comunitário e ambientalista Modesto Severino de Azevedo, de 53 anos, foi sequestrado bem no local mais movimentado da capital catarinense, no centro da cidade de Florianópolis, levado por dois homens dentro de um carro, amarrado e jogado em um aterro, foi embebido por líquido inflamável e ateado fogo em seu corpo.

Modesto é conhecido pela sua luta ambiental contra grandes grupos imobiliários e sua luta pode estar por trás desse atentado cruel.

Segundo reportagem do Diário Catarinense ele foi sequestrado na quinta-feira quando caminhava pela Praça XV, no Centro, e levado até o aterro do bairro Estreito onde duas pessoas atearam fogo na vítima amarrada. Teria se livrado do fogo rolando até o mar da Beira-Mar Continental, assim que os agressores fugiram.

Azevedo contou aos policiais que em nenhum momento foi citado o motivo do ataque ou nome de um possível mandante. O delegado de Capoeiras, Ricardo Régis, diz que a ação dos criminosos sugere tentativa de intimidação.

Além da falta de pistas a polícia também não tem testemunhas do crime. O delegado espera que as imagens do circuito de segurança ajude nas investigações. Os criminosos não estavam encapuzados, mas o líder comunitário afirmou que os rostos são desconhecidos.

Outra linha de trabalho é a localização do Meriva usado para sequestrar Modesto. O delegado Ricardo Régis diz que se o carro for encontrado é possível levantar o histórico do veículo e descobrir informações dos criminosos. Mas mesmo havendo imagem das câmeras de videomonitoramento talvez a placa não possa ser identificada.



terça-feira, 8 de setembro de 2009

REPRESA DE USINA CAUSA TREMOR DE TERRA



REPRESA DE USINA HIDRELÉTRICA CAUSA TREMOR DE TERRA NO VALE DO PARAÍBA

IPT confirma ocorrência de tremor em Paraibuna (SP)

Os moradores das cidades de Paraibuna (a 124 km de SP) e Jambeiro (a 120 km de SP) ficaram assustados com o registro de tremores de terra, na noite do último domingo (6). De acordo com a Defesa Civil Estadual, em Paraibuna o tremor durou cerca de 3 segundos. Já em Jambeiro, o abalo durou no máximo 5 segundos, de acordo com os moradores da cidade.

"Parecia uma onda passando por debaixo da terra. Ouvi um barulho e depois um tremor", contou Ana Elisa Martins, funcionária da Prefeitura de Jambeiro.

A Cesp (Companhia Energética de São Paulo), responsável pela represa em Paraibuna, possui um sismógrafo que mede a frequência dos tremores e enviou os dados ao IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas).

Segundo Paulo Martini, geólogo do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), é comum a ocorrência de tremores em Paraibuna, já que a região topográfica da cidade está numa área bem acidentada. "Os tremores são considerados frequentes, pois a represa está situada numa área de muitas fraturas geológicas".

Ainda de acordo com o geólogo, quando o volume de água da represa aumenta, provoca tensão nas rochas, que causam os tremores de fraca intensidade. No entanto, Martini diz que a população não precisa se preocupar, já que não existe risco de rompimento da represa com os abalos sísmicos.

IPT divulgou laudo nesta terça-feira:

O Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) de São Paulo confirmou a ocorrência de um tremor no município de Paraibuna (a 124 km da capital), percebido também em Jambeiro (SP), por volta das 21h do último domingo (6).

O sismo alcançou 3,4 graus na escala Richter, que vai até 9 graus, segundo laudo do IPT. Em 1977, um tremor da mesma magnitude foi registrado em Paraibuna pelo instituto.

O provável epicentro do sismo foi na área do reservatório da Usina Hidrelétrica Paraibuna, de propriedade da Cesp (Companhia Energética de São Paulo). O relatório do IPT sobre o abalo foi elaborado com base em dados da estação sismológica que fica a 15 km da Usina Paraibuna. A estação integra a rede para medir abalos sísmicos do Estado de São Paulo.

De acordo com a Cesp, a usina, bem como os equipamentos, diques e a barragem não sofreram danos e operam normalmente. Moradores relataram que o tremor teria durado entre três e cinco segundos.

Em abril do ano passado, moradores do Vale do Paraíba e do litoral norte também se assustaram com um tremor, que chegou a 5,2 na escala Richter e foi sentido em várias regiões do país.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

MUDANÇAS CLIMÁTICAS

Pequenas esculturas de gelo no formato de pessoas são colocadas em escadas de prédio na praça Gendarmenmarkt, em Berlim. As mil esculturas feitas pela artista brasileira Nele Azevedo pretendem chamar a atenção para os efeitos das mudanças climáticas na região do Ártico. De acordo com relatório divulgado pela organização internacional para a preservação da natureza, World Wildlife Fund (WWF), o nível dos oceanos pode subir um metro até 2100 e afetar um quarto da população mundial. REUTERS/Tobias Schwarz

Derretimento no Ártico pode afetar um quarto da população mundial, diz WWF

O nível do mar pode aumentar mais de um metro até 2100 com o derretimento do gelo do Ártico, causando a inundação de regiões costeiras e afetando potencialmente um quarto da população mundial, de acordo com relatório divulgado nesta quarta-feira pela organização internacional para a preservação da natureza, World Wildlife Fund (WWF).

O documento sugere que o aumento do nível das águas seria quase o dobro do previsto no estudo do Painel Intergovernamental para Mudanças Climáticas (IPCC, em inglês) que, em 2007, estimava este número em 59 centímetros.

A WWF diz que o relatório Feedbacks do Clima do Ártico: Implicações Globais é o primeiro do tipo a incorporar o impacto do derretimento do gelo na Groenlândia e da porção ocidental da Antártida sobre o nível do mar, regiões que não foram consideradas nas projeções do IPCC.

As temperaturas do ar no Ártico aumentaram quase duas vezes em relação à média global nas últimas décadas, diz a WWF. "O que este relatório nos permite ver são as (...) amplas consequências globais deste aquecimento", disse o cientista Martin Sommerkorn, consultor para mudanças climáticas do programa da WWF para o Ártico, em entrevista divulgada pela organização no YouTube.

Motor de mudanças O derretimento do gelo do Ártico se tornaria um motor de mudanças climáticas mais acentuadas, diz o documento da WWF.

O relatório prevê que a perda acentuada do gelo com o aquecimento do Ártico influenciaria o clima além da região. O fenômeno mudaria a temperatura e os padrões de precipitação de chuvas na Europa e na América do Norte, afetando a agricultura, florestas e recursos hídricos.

O documento explica que o solo congelado do Ártico reserva o dobro do carbono mantido na atmosfera e, que se o aquecimento da região continuar, o gelo do solo vai se derreter e liberar carbono na atmosfera na forma de dióxido de carbono e metano em níveis significativos. A concentração de metano, um gás causador do efeito estufa especialmente poderoso, vem aumentando na atmosfera nos últimos dois anos e há sugestões de que isso se deve ao aquecimento da tundra do Ártico.

"Este relatório mostra que é urgentemente necessário controlar as emissões dos gases do efeito estufa enquanto ainda podemos", disse Sommerkorn. "Se nós permitirmos que o Ártico fique quente demais, há dúvidas sobre se poderemos manter a cadeia de implicações desse fenômeno sob controle." "Nós acreditamos que estas informações são críticas para se levar às pessoas diante do novo acordo sobre mudanças climáticas que será negociado em Copenhague (Dinamarca) em dezembro." O tratado a ser negociado na capital dinamarquesa vai ser a sequência do Protocolo de Kyoto.

Fonte: BBC Brasil

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

RAPOSA VOADORA PODE SER EXTINTA

Raposa-voadora pode ser extinta até 2015 na Malásia, diz estudo

Judith Burns
Da BBC News

Cientistas estão pedindo ao governo da Malásia para proibir a caça de um dos maiores morcegos do mundo, o Pteropus vampyrus, conhecido como raposa-voadora.

Os pesquisadores dizem que a espécie vai desaparecer da península malaia se o atual nível de caça continuar. Segundo eles, cerca de 22 mil animais são caçados legalmente a cada ano e muitos outros são mortos na clandestinidade.


Cientistas colocaram colares para rastrear movimentos dos morcegos

Em artigo na publicação científica "Journal of Applied Ecology", Jonathan Epstein, da organização ambientalista internacional Wildlife Trust, e seus colegas dizem que a espécie pode estar extinta na região já em 2015.

O Pteropus vampyrus pode ter asas com até 1,5 metro de envergadura e são cruciais para os ecossistemas da floresta tropical nessa parte da Ásia.

"Eles comem frutas e néctar e, ao fazer isso, derrubam sementes no solo e polinizam as árvores. Então eles são cruciais para a propagação das plantas da floresta tropical", disse Epstein à BBC.

As estimativas mais otimistas indicam que a população de morcegos da espécie Pteropus vampyrus na península malaia gira em torno de 500 mil animais.

Caçada

As raposas-voadoras são caçadas no país para alimentação, remédios e esporte. Os caçadores começam a busca pelos animais ao anoitecer, enquanto os morcegos saem para sua própria caçada noturna.

Os pesquisadores fizeram cálculos e chegaram à conclusão que, se as atuais taxas de caçada continuarem inalteradas, serão necessários entre seis e 81 anos para que os morcegos sejam caçados até a extinção.

Os cientistas pesquisaram e coletaram informações do governo da Malásia a respeito das licenças de caça e usaram um programa de computador para prever o destino dos animais de acordo com as variações das taxas de morte e uma série de estimativas da população atual.

Esta foi a primeira vez que a técnica de monitoramento por satélite foi usada para rastrear morcegos na Ásia. O método é geralmente usado para rastrear aves - seu uso para estudar mamíferos é mais raro.

Os pesquisadores capturaram morcegos e colocaram colares em seus pescoços antes de libertá-los. Cada colar enviava um sinal de satélite que permitia que os cientistas rastreassem o animal com ajuda de computadores.

A equipe descobriu que os animais viajavam até 60 km por noite em busca de alimentos.

Revisão da lei

As raposas-voadoras são protegidas na Tailândia, país vizinho da Malásia, e partes da Indonésia.

"Acreditamos que isto mostra a necessidade de um gerenciamento coordenado para a proteção nos países onde estes morcegos vivem. Está claro agora que eles não são apenas morcegos malaios, eles passam parte do tempo na ilha de Sumatra (Indonésia), na Tailândia e na Malásia", afirmou Epstein.

Os departamentos de proteção à vida selvagem da Malásia foram parceiros do estudo e estão analisando uma revisão nas leis de caça devido aos resultados mostrados pelos cientistas.

Epstein e sua equipe recomendaram a implantação de pelo menos uma proibição temporária à caça para permitir que a população de morcegos se recupere e dê aos cientistas mais tempo para uma análise mais ampla das ameaças à sobrevivência dos animais na península malaia.

Fonte: UOL Ciência e Saúde


quinta-feira, 27 de agosto de 2009

ABELARDO LUZ NÃO QUER USINA

Tem para tudo: Inclusive gente que quer secar cachoeiras como a da RPPN Rio das Lontras. Eu, heim?

Hoje acontece Audiência Pública em Águas Mornas tratando dos projetos de Pequenas Centrais Hidrelétricas - as PCHs.

A população mais esclarecida é contra esse tipo de empreendimento e vai se posicionar de maneira categórica contra a destruição ocasionada por represamentos, movimentação de terra, desvio de rios e secamento de belíssimas cachoeiras.

Igualmente a população de Abelardo Luz se posicionou de maneira inteligente, racional e democraticamente contra a Usina do Túnel, como noticiou hoje o Diário Catarinense:

Moradores de Abelardo Luz contestam construção de usina no rio Chapecó

Obra pode causar o desaparecimento de quedas d'água que são atração do município
Se depender da população de Abelardo Luz, no Oeste, Santa Catarina continuará a contar com um de seus patrimônio naturais mais importantes: as quedas do rio Chapecó.

Em audiência pública realizada na terça-feira na Câmara Municipal, foi reprovado o projeto de construção da Usina do Túnel, empreendimento que, segundo especialistas, levaria ao desaparecimento das quedas d'água.

Ambientalistas e pessoas preocupadas com a questão colheram 2.585 assinaturas contrárias ao projeto, registradas em cartório. Antes de a audiência começar, a lista ganhou outras mil assinaturas. Cerca de 500 pessoas estiveram presentes, e só 95 votaram pela construção da obra.

Técnicos da empresa que pretende tocar o projeto expuseram argumentos técnicos que comprovariam a possibilidade de construir a usina sem comprometer as quedas do rio Chapecó, mas especialistas explicaram que a usina, para operar com eficiência, reduziria muito a vazão do rio. Isso levaria ao desaparecimento das quedas, atração maior da cidade.

Os ambientalistas também defenderam a preservação de uma espécie de peixe conhecido como "joaninha", que ocorre apenas na região das quedas, em razão do isolamento geográfico durante o processo de evolução.



terça-feira, 25 de agosto de 2009

PUBLICIDADE ENGANOSA

PCH em construção em Angelina, 75 km distante de Florianópolis e que já possui duas PCHs e mais seis em construção. Foto: Fernando José Pimentel Teixeira.

IMPRESSIONANTE!

Propaganda institucional do Governo de Santa Catarina fala maravilhas das Pequenas Centrais Hidrelétricas - as chamadas PCHs - e curiosamente só mostra imagens de rios limpos e lindas cachoeiras. Lembra as propagandas de cigarros quando eram criminosamente permitidas e davam a entender que fumar era algo relacionado a saúde, qualidade de vida, beleza e sucesso.

Por quê razão não mostram as barragens, os desvios dos cursos d'água, a movimentação de terra, a destruição de propriedades particulares, os represamentos artificiais, o desmatamento da Mata Atlântica, as mudanças trágicas ocasionadas nos ecossistemas atingidos por esse tipo de empreendimento?

A narração diz o seguinte:

"Santa Catarina sempre cuidou bem de sua natureza;
Não seria diferente com as Pequenas Centrais Hidrelétricas;
Elas respeitam a viabilidade ambiental de nossos rios;
E os múltiplos usos da água, como irrigação, o turismo e as atividades esportivas;
Hoje somos o estado que mais gera energia limpa em Pequenas Centrais hidrelétricas;
Com o mínimo de interferência ambiental.
Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável
Governo de Santa Catarina"

Por certo deveria ser:

"Santa Catarina sempre destruiu bem sua natureza;
Não seria diferente com as Pequenas Centrais Hidrelétricas;
Elas desrespeitam a viabilidade ambiental de nossos rios;
E os múltiplos usos da água, como irrigação, o turismo e as atividades esportivas (o rafting que o diga!);
Hoje somos o estado que mais gera energia limpa em Pequenas Centrais hidrelétricas;
Com gravíssima interferência ambiental.
Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Insustentável
Desgoverno de Santa Catarina"

VALE ASSISTIR ESSA PÉROLA DA PUBLICIDADE GOVERNAMENTAL DO GOVERNO LUIZ HENRIQUE DA SILVEIRA, CONHECIDO POR JÁ TER GANHO O PRÊMIO "MOTOSERRA DE OURO":



FALTOU DIZER:

SC é um dos poucos estados do país que não possui a Lei do ICMS-Ecológico;
SC ainda não tem o Sistema Estadual de Unidades de Conservação;
SC não possui RPPNs criadas em âmbito estadual;
SC foi um dos dois únicos estados que teve aumento no desmatamento da Mata Atlântica em 2008;
SC criou recentemente o Código Ambiental que afronta o Código Florestal do país e entre tantas barbáries diminuiu as Áreas de Proteção Ambiental;
SC recentemente aprovou lei que diminuindo o tamanho do Parque Estadual da Serra do Tabuleiro, sua maior Unidade de Conservação;
SC é possivelmente o estado brasileiro que mais sofrerá com as mudanças climáticas.


quarta-feira, 19 de agosto de 2009

PCHs em Águas Mornas


Recebemos o cartaz do Movimento Rio Cubatão Vivo divulga Audiência Pública para tratar dos projetos de construção de Pequenas Centrais Hidrelétricas, as PCHs, na cidade de Águas Mornas. A imagem dispensa maiores comentários.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

"ÁREAS PROTEGIDAS"

A notícia abaixo fala da criação de uma nova RPPN. Parabéns!
Nada mais justo que a Fundação O Boticário receba justa homenagem do Ministro do Meio Ambiente Carlos Minc, mas fica a pergunta, e as outras RPPNs?

A RPPN Rio das Lontras recentemente teve sua área aumentada. Recebemos em casa por correio um envelope com uma cópia xerox reduzida da publicação da Portaria no Diário Oficial. E só!

Qual a diferença do tratamento das propriedades? A criação de uma RPPN é diferente na importância de outra?

Há diferenciação no tratamento de proprietários de pequenas - mas igualmente importante - áreas protegidas frente aos grupos econômicos poderosos? Ou uma deve ser mais "protegida" que outra?

Houve protestos, inclusive do presidente da Associação de RPPNs do Mato Grosso do Sul, Laércio Machado de Sousa, que indagou: "...será que foi convidado algum representante da Confederação e da Associação de GO/DF para participar ou foram só os políticos convidados?".


Com a palavra o Ministério do Meio Ambiente.


Boticário recebe certificado de reserva em Goiás

P. Carvalho

A Fundação O Boticário de Proteção à Natureza recebe do ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, certificado de criação da Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Serra do Tombador, localizada em Cavalcante, em Goiás.

A unidade de conservação (UC) da Fundação O Boticário possui área de 8.730,45 hectares e representa 10,99% do total de áreas protegidas do bioma cerrado. A reserva da Serra do Tombador é a segunda do grupo - a outra, a Reserva Natural de Salto Morato, no Paraná, conta com 819,18 hectares.

Nos primeiros meses de 2009, o ICMBio aprovou a criação de 21 reservas deste gênero, somando, no total, 10.046,69 hectares. O Brasil conta ao todo com 524 RPPNs, totalizando 484.675,23 hectares em áreas protegidas por proprietários particulares.

As RPPNs são uma categoria de unidade de conservação criada pela iniciativa de proprietários rurais e têm como principal característica a conservação da diversidade biológica. São gravadas com perpetuidade (registradas para sempre como área de preservação), na matrícula do imóvel, sendo que o proprietário não perde a titularidade da terra.

A RPPN é um mecanismo que permite a participação da iniciativa privada no esforço nacional de conservação da natureza. Essas áreas diversificam as atividades econômicas, criam oportunidades de emprego e renda na região onde são instaladas e possuem grande poder de difusão da questão preservacionista.

Fonte: Terra





quarta-feira, 3 de junho de 2009

MISS DESMATAMENTO


Ativista do Greenpeace é detida ao realizar manifestação contra a senadora Kátia Abreu (DEM-TO), no Congresso Nacional. A bancada ruralista, da qual a senadora faz parte, pediu nesta terça-feira (2) a saída do ministro Carlos Minc da pasta do Meio Ambiente.

E quem pede para essa senhora ir plantar batatas?

quarta-feira, 20 de maio de 2009

DEU NO O ECO



Agora em maio, aconteceu em Florianópolis o 9° Congresso Mundial de Viagens e Turismo. O governo estadual, como se sabe, não é um apreciador de ambientes naturais e vem movendo mundos e fundos para reduzir áreas protegidas ou impedir sua criação, além de encolher a proteção de florestas nativas. Mas na hora de fazer marketing para inglês ver, a Mata Atlântica, unidades de conservação, cavernas e outras formações se transformam em moeda de troca para atrair visitantes e investimentos no setor. Nos pouco mais de cinco minutos do vídeo acima, por exemplo, informa-se que o estado detém um terço da floresta atlântica brasileira e conta que lá "a economia anda junto com a preservação ambiental". Obras de ficção são assim mesmo.

Fonte: O ECO

sexta-feira, 15 de maio de 2009

IMPERADOR DE SANTA CATARINA

Eu ia escrever algo sobre o mega evento de turismo realizado no Costão do Santinho Resort - aquele mesmo da operação Moeda Verde...
Mas um artigo da Maria Tereza Jorge Pádua - publicado hoje no site O ECO - resume quase tudo o que gostaria de dizer. Vale a leitura!


Política e mentiras ambientais

O governador do estado de Santa Catarina não cansa de nos surpreender com suas pérolas contra a área ambiental. Falando hoje pela TV sobre o Congresso Mundial de Turismo que se realiza em Florianópolis, com a abertura feita ontem pelo Presidente da República, com a presença de nosso ministro do Turismo e muitas autoridades e representantes de várias empresas do setor, de vários países, ele se superou.

Quando o entrevistador perguntou se as novas infra-estruturas previstas para aumentar o turismo no estado teriam estudos de impacto ambiental, ele prontamente respondeu que a indústria do turismo não polui e não degrada o meio ambiente. “Pelo contrário”, falou o governador de Santa Catarina, os hotéis melhoram a natureza onde estão. E deu como exemplo um resort que foi construído em plena área de restinga, área de preservação permanente pelo só efeito da lei. Mas, não podemos nos esquecer, a Lei aqui é outra e é única, pois restringiu em muito as áreas de preservação permanente previstas no Código Florestal brasileiro, como foi fartamente denunciado aqui mesmo no O Eco por vários colunistas e por várias reportagens.

O imperador de Santa Catarina, a exemplo de outros governantes por aqui, permite de tudo. Em plena Florianópolis, cantada em todo o mundo como algo muito belo, se vê dia a dia muitas construções desde shoppings centers, condomínios, casas de ricos e pobres sendo estabelecidas em áreas de mangue, restinga ou declividades protegidas pela Lei federal.

Falou o governador que está previsto um metrô de superfície, um complexo hoteleiro em Celso Ramos, duplicação de rodovias, aeroporto, entre outras obras de infra-estrutura, que trarão no início 12.000 empregos. Será, senhor governador, que estas obras não causarão nenhum impacto ambiental, como vossa excelência afirmou? E as favelas que circundam esses empreendimentos, estabelecidas durante a construção e jamais removidas, a não ser evidentemente pelos desbarrancamentos ou pelas inundações? Não importam na concepção dessas autoridades as seqüelas de desbarrancamentos, sedimentação e inundações, nem tampouco a poluição de rios e demais corpos de água. São culpa só de São Pedro mesmo, na leitura deles próprios.

Disse mais nossa autoridade máxima - nossa não, pois eu não votei nele e jamais o faria - que o estado de Santa Catarina tem a maior parcela de Mata Atlântica do Brasil, 50% segundo o governador. O que será que o fizeram acreditar que é Mata Atlântica protegida? Onde estão esses 50% de Mata Atlântica? Será que qualquer capoeira ou pastos ou eucaliptos foram considerados Mata Atlântica? Bem na hora de se autorizar grandes empreendimentos, mangues, restingas e dunas, não são considerados, pelas autoridades, componentes de Mata Atlântica, pois tudo é permitido e até incentivado.

Tomar o café da manhã ouvindo esses absurdos de um inimigo do meio ambiente é triste e indigesto. Pior será, no entanto, continuar assistindo as conseqüências de tantos desmandos. Todos nós, que nos comovemos com as tragédias das últimas grandes inundações em Santa Catarina, nos perguntamos: porque o povo ainda vota em quem fez e em quem aprovou a nova Lei Ambiental do estado que reduz descaradamente, contra a legislação federal, a área de preservação permanente para apenas 5 metros ao longo de cursos de água? Nenhum, volto a repetir, nenhum deputado da Assembléia de Santa Catarina foi contra a Lei. Não houve um voto contra. Houve alguns que se abstiveram de votar. Lavaram as mãos, mas não conseguiram lavar suas caras, principalmente perante aqueles que defendem a preservação da Mata Atlântica e de cursos de água.

Este mesmo governador e esta mesma Assembléia conseguiram reduzir os limites do Parque Estadual da Serra do Tabuleiro, um dos melhores de Mata Atlântica do país, com seus mais de 80.000 hectares, para retirar sua parte costeira, beneficiando evidentemente o setor imobiliário, em detrimento de se preservar uma área contínua desde as montanhas e florestas de altitude até o mar, o que tem uma importância ecológica muito expressiva.

Será que estas autoridades que agora se gabam de fazer aqui, pela primeira vez na América Latina, o Congresso Mundial de Turismo, ignoram que é exatamente o turismo ecológico aquele que mais cresce no mundo?

Sendo o estado de Santa Catarina tão privilegiado em belezas cênicas e em diferentes paisagens naturais, merece mesmo destaque no nível nacional e internacional, mas, quando os governantes conseguirem, juntamente com o setor privado predatório, arrasar mais e mais, como vem acontecendo, com as belezas naturais, ele já não se destacará como algo muito atraente para o turismo ecológico e receptivo, a exemplo de muitos outros locais no Brasil e no mundo. A continuar com essa filosofia do senhor governador nós seremos algo medíocre, em poucos anos.

A esperança fica por conta da reação popular a tantas sandices que estamos assistindo por aqui todo santo dia.

* Maria Tereza Jorge Pádua é fundadora da Funatura, membro do Conselho da Fundação O Boticário de Proteção à Natureza e da comissão mundial de Parques Nacionais da UICN.

Em tempo: A primeira vez que ouvimos falar de RPPN foi numa entrevista com a Maria Tereza na TV Cultura.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

VIVA A MATA 2009

Pelo terceiro ano consecutivo a RPPN Rio das Lontras estará participando do Viva a Mata, realizado no Parque do Ibirapuera, em São Paulo. Estaremos no estande das Reservas Particulares e vamos mostrar os trabalhos realizados no Plano de Manejo.


Viva a Mata 2009 reúne diversas atrações e atividades sobre a Mata Atlântica de 22 a 24 de maio no Parque Ibirapuera

Promovido pela SOS Mata Atlântica, evento aberto ao público em geral, traz atividades culturais, palestras, oficinas e exposição de maneira mais interativa, tudo gratuito

A Fundação SOS Mata Atlântica realiza a quinta edição do Viva a Mata - mostra de iniciativas e projetos em prol da Mata Atlântica, aberto ao público em geral na Marquise e Arena de Eventos do Parque Ibirapuera, em São Paulo, entre os dias 22 e 24 de maio, das 09h às 18h. O evento tem como principais objetivos comemorar o Dia Nacional da Mata Atlântica (27 de maio), informar e conscientizar a sociedade. Para tanto, uma intensa programação gratuita é oferecida, com estandes temáticos, auditório para palestras e debates, oficinas interativas, distribuição de mudas de espécies nativas, peças de teatro, mobilizações e muito mais. A iniciativa conta com o patrocínio do Banco Bradesco e apoio da Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente (SVMA).

Durante o evento serão expostos cerca de 100 projetos de conservação da Mata Atlântica realizados pela própria Fundação e por ONGs que atuam em diversas regiões, divididos em estandes temáticos: Reservas Particulares, com proprietários de terra mostrando sua luta para proteger um pedaço considerável do Bioma; Reciclagem com oficinas diárias de customização de camisetas, e demonstração de móveis feitos com pneus; Túnel dos Sentidos, que possibilita aos participantes entrarem de olhos vendados e experimentar sons, cheiros e texturas da floresta; Costa Atlântica, que conta com réplicas de tartarugas marinhas em tamanho real trazidas pela Fundação Tamar; Conservação Regional; Lagamar; Educação Ambiental; Empresas e Mata Atlântica; Água, Centro de Experimentos Florestais; Restauração Florestal; Produtos Sustentáveis; além do estande institucional da SOS Mata Atlântica, onde acontecerão todos os dias, às 16h, oficina e distribuição de mudas nativas, e do Banco Bradesco. Nos estandes, haverá cartazes, painéis ilustrativos, maquetes e demonstração de produtos para explicar os vários projetos desenvolvidos pelas instituições no esforço de proteger a Mata Atlântica.

De acordo com Marcia Hirota, diretora de Gestão do Conhecimento da SOS Mata Atlântica, o Viva a Mata é uma maneira de atrair a sociedade para a causa ambiental, já que permite o acesso a informações do Bioma de uma maneira mais interessante e lúdica, mostrando o que elas podem fazer em seu dia-a-dia para contribuir com a preservação do meio ambiente. “No ano passado conseguimos atingir 75 mil pessoas e agora queremos que ainda mais gente entenda o que pode fazer pela Mata Atlântica”, explica.

O evento também conta com o Espaço Arena, onde acontecem todos os dias atividades físicas com a Academia Ecofit, bate-papo com celebridades (promovidos em parceria com a Rádio Eldorado), jogos, peças de teatro, rodas de conversa, entre outras apresentações. Além da Arena, há o auditório Oca, com palestras sobre temas como reservas marinhas extrativistas, restauração florestal, monitoramento da Mata Atlântica, educação ambiental, Unidades de Conservação e vários outros. No sábado e no domingo, os voluntários da SOS Mata Atlântica vão receber o público no espaço Amigos da Mata, com painéis sobre questões como o clima e a água, jogos e atividades educacionais.

O Viva a Mata oferece aos visitantes de todas as idades a oportunidade de conhecer de maneira mais interativa a importância do Bioma em que habita e aproximar a sua relação com o meio ambiente. Como exemplo, o espetáculo “História Molhada 2 – a Aventura Continua” é feito com materiais reaproveitados e recicláveis, pela Cia. Trem Bão. A peça mostra a importância da água no mundo e os cuidados que todos devem ter com este bem natural e aborda temas como: preservação do meio ambiente, ciclo da água, doenças de veiculação hídrica, combate à dengue, esgotamento sanitário, processo do tratamento do esgoto e problemas causados pelo lixo. Recheada de canções com ritmos variados, a peça trata de assuntos sérios sem perder o bom humor da encenação.

Novidades

Nesta edição, as crianças poderão também brincar no Espaço de lazer certificado da Lao Engenharia, que ficará montado nos três dias de evento. Feito com madeiras nativas certificadas (FSC) e comunitárias, o brinquedo possui escorregador e calotinhas de segurança montados a partir de acessórios plásticos com matéria prima 100% reciclada pós-consumo, degraus da escada de madeira plástica, reciclagem 100% pós-consumo de plásticos de diversas origens (excluindo PVC), escalada de pneus reaproveitados e rede de cordas recicladas, placas de fibras vegetais e resinas de PET recicladas pós-consumo.

O diretor de Mobilização da SOS Mata Atlântica, Mario Mantovani, destaca que neste ano, será lançado durante o evento o projeto “A Mata Atlântica é aqui – exposição itinerante do cidadão atuante”, com patrocínio do Bradesco Cartões, da Natura e da Volkswagen Caminhões e Ônibus. Trata-se de um veículo, totalmente adaptado, com palco para manifestações artísticas de temática socioambiental, que percorrerá mais de 40 cidades das regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste promovendo em cada um destes locais atividades de conscientização, mobilização e educação sobre a importância da Mata Atlântica. Os resultados do primeiro ciclo do projeto serão apresentados no Viva a Mata 2010.

O projeto terá educadores ambientais, que promoverão mostra de vídeos, atividades com escolas, plantios de mudas nativas, jogos educativos, palestras, oficinas interativas e mutirões de cidadania. “Vamos sair dos grandes centros e mostrar como todo mundo pode colaborar facilmente numa grande maratona para sensibilizar crianças e adultos”, avisa Mantovani.

Pela primeira vez, a Semana da Mata Atlântica, organizada pelo Ministério do Meio Ambiente, a Rede de ONGs da Mata Atlântica e a Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, será realizada de forma integrada ao Viva a Mata, também no Parque Ibirapuera. Este evento terá parte das atividades abertas ao público e algumas reuniões fechadas, no Museu Afro Brasil, no Parque Ibirapuera. A programação prevê a presença do ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, e promoverá a discussão de estratégias para a conservação da Mata Atlântica, como mosaicos, corredores de biodiversidade, gestão compartilhada de áreas protegidas e políticas públicas para o Bioma.

Estrutura

O Viva a Mata 2009 tem sua cenografia idealizada por Nido Campolongo, que utilizará materiais reciclados e recicláveis, como anéis de papelão para construir os estandes, algumas peças de mobiliário, como balcões e mesas, além de uma oca onde acontecem as palestras. Banners, luminárias de pet pós-consumo e produtos provenientes de madeira de reflorestamento certificada serão utilizados para lounges e esculturas. A proposta de Campolongo tem por objetivo provocar no público a reflexão sobre escolhas e reutilização de materiais como alternativa de construção de eventos com valor estético e socioambientais agregados.

Mais uma vez, a ONG Pueras (Para Unir Essa Rapaziada A gente Sua) em parceria com a Cooperativa Viva Bem, realizará a coleta seletiva de todo o material reciclável antes, durante e depois do evento, além de desenvolver um trabalho de sensibilização e conscientização com os montadores, expositores e visitantes da mostra. Para esta edição, o Núcleo de Catadores do Tremembé e o Núcleo de Catadores do Tietê serão beneficiados com a verba obtida por meio da venda dos materiais recolhidos por eles mesmos no evento.

Visitas monitoradas

Os professores de escolas públicas e privadas interessados em agendar visitas monitoradas e participar de atividades práticas, podem se inscrever previamente pelo e-mail educacao@sosma.org.br ou pelo telefone (11)3055-7888 no ramal 7875. As visitas acontecem nos três dias de evento, das 9 às 17h, têm duração de uma hora, são abertas para estudantes acima de 6 anos de idade, para grupos de no máximo 42 alunos com 2 acompanhantes responsáveis. As vagas são limitadas. Os participantes das visitas (e os demais visitantes) também são convidados a participar da Sucateca montada por educadoras voluntárias da SOS Mata Atlântica.

Expositores confirmados

Entre os expositores já confirmados para os estandes temáticos estão o Instituto Maramar, a ONG Ecosurfi, Conservação Internacional, o Instituto Ambiental Vidágua, as cidades do Pólo Ecoturístico do Lagamar, a Fundação Tamar, a Associação para Proteção da Mata Atlântica do Nordeste (Amane), Arte em Pneus, Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, Instituto de Pesquisas da Mata Atlântica (Ipema), Instituto Terra de Preservação Ambiental, Instituto de Estudos Socioambientais do Sul da Bahia (IESB), Associação de Pesquisa e Preservação de Ecossistemas Aquáticos (AQUASIS), Instituto Floresta Viva, Associação Amigos do Futuro, Mater Natura – Instituto de Estudos Ambientais, Academia Ecofit, entre vários outros.

Mais informações pelo e-mail comunicacao@sosma.org.br, pelo site www.sosma.org.br ou pelo telefone (11) 3055-7888.

Confira a programação preliminar

Auditório Oca

Sexta-feira:
11h às 12h – Palestra – 30 anos de Atol das Rocas
12h às 13h – Palestra – Estação Ecológica de Guanabara / APA de Guapimirim
13h às 14h – Palestra – Indicadores de qualidade da água, Projeto Tietê – marco zero
14h às 15h – Apresentação dos dados do Atlas da Mata Atlântica
15h às 16h30 – Palestra – Pegada de Carbono e Programa 3Rs– Ecosfera 21
16h30 às 18h – Palestra – Mata Atlântica & Pesca

Sábado:
9h às 10h – Observação de Aves no Ibirapuera – Avistar no Viva a Mata (inscrição prévia pelo site www.avistarbrasil.com.br)
10h às 11h30 – Painel – Resultados do Programa de Incentivo às RPPNs
11h30 às 13h – Mesa redonda Educação para a conservação - Amane
13h às 14h30 – Mesa redonda Reservas Extrativistas Marinhas na costa da Mata Atlântica
14h30 às 15h30 – Palestra – Iniciativas pela Restauração da Mata Atlântica
15h30 às 16h30 – Reserva Legal na Mata Atlântica – Frente Parlamentar Ambientalista
16h30 às 17h30 – Plataforma Ambiental nos governos locais – Frente dos Vereadores 18h – Mobilização – Mata Atlântica na cidade – o problema é com você!

Domingo:
9h às 11h – Roda de conversa do Mata Atlântica vai à Escola
11h às 12h – Palestra –Projetos da Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente
12h às 13h30 – Mesa redonda – Gestão participativa em unidades de conservação – Mater Natura
13h30 às 14h30 – Palestra – 25 anos da Área de Proteção Ambiental Cananéia Iguape Peruíbe
14h30 às 15h30 – Palestra e exibição de vídeo – espécies invasoras na Mata Atlântica
15h30 às 17h – Palestra Pesquisas do Instituto Butantan na Mata Atlântica, com ênfase nas ilhas do litoral
17h às 18h – Palestra – Água das Florestas Tropicais – Rede das Águas

Espaço Arena

Sexta-feira:
9h às 11h – Atividade física com Academia Ecofit
11h às 12h30 – Jogo dos Bichos
12h30 às 14h – Sucateca / Reciclagem com Voluntários SOS Mata Atlântica
14h às 15h30 – Umapaz – Aventura Ambiental no Parque Ibirapuera (inscrições pelo email cintia_kita@hotmail.com ou telefone 11 55721004)
15h30 às 17h – Apresentação de cobras e outros animais peçonhentos do Instituto Butantan
17h às 18h – Bate papo Planeta Eldorado com artistas convidados

Sábado:
9h às 11h – Atividade física com Academia Ecofit
11h30 às 13h – Roda de conversa sobre abordagem colaborativa
13h às 15h – Teatro de bonecos – Amigos da Mata – Voluntariado SOS Mata Atlântica
15h às 17h – Peça de teatro – A cigarra e a formiga – Cia Estúdio Mágico
17h às 18h – Bate papo Planeta Eldorado com artistas convidados

Domingo:
9h às 11h – Atividade física com Academia Ecofit
11h às 12h30 – Conservação e turismo: a experiência da Prainha Branca
12h30 às 14h30 – Dinâmicas com o Instituto Supereco – Salve com um abraço, bate papo com cientista e Corredores de Biodiversidade
15h às 17h – Peça de teatro – História Molhada 2 – a Aventura Continua – Cia Trem Bão -
17h às 18h – Bate papo Planeta Eldorado com artistas convidados