quarta-feira, 22 de julho de 2009

"ÁREAS PROTEGIDAS"

A notícia abaixo fala da criação de uma nova RPPN. Parabéns!
Nada mais justo que a Fundação O Boticário receba justa homenagem do Ministro do Meio Ambiente Carlos Minc, mas fica a pergunta, e as outras RPPNs?

A RPPN Rio das Lontras recentemente teve sua área aumentada. Recebemos em casa por correio um envelope com uma cópia xerox reduzida da publicação da Portaria no Diário Oficial. E só!

Qual a diferença do tratamento das propriedades? A criação de uma RPPN é diferente na importância de outra?

Há diferenciação no tratamento de proprietários de pequenas - mas igualmente importante - áreas protegidas frente aos grupos econômicos poderosos? Ou uma deve ser mais "protegida" que outra?

Houve protestos, inclusive do presidente da Associação de RPPNs do Mato Grosso do Sul, Laércio Machado de Sousa, que indagou: "...será que foi convidado algum representante da Confederação e da Associação de GO/DF para participar ou foram só os políticos convidados?".


Com a palavra o Ministério do Meio Ambiente.


Boticário recebe certificado de reserva em Goiás

P. Carvalho

A Fundação O Boticário de Proteção à Natureza recebe do ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, certificado de criação da Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Serra do Tombador, localizada em Cavalcante, em Goiás.

A unidade de conservação (UC) da Fundação O Boticário possui área de 8.730,45 hectares e representa 10,99% do total de áreas protegidas do bioma cerrado. A reserva da Serra do Tombador é a segunda do grupo - a outra, a Reserva Natural de Salto Morato, no Paraná, conta com 819,18 hectares.

Nos primeiros meses de 2009, o ICMBio aprovou a criação de 21 reservas deste gênero, somando, no total, 10.046,69 hectares. O Brasil conta ao todo com 524 RPPNs, totalizando 484.675,23 hectares em áreas protegidas por proprietários particulares.

As RPPNs são uma categoria de unidade de conservação criada pela iniciativa de proprietários rurais e têm como principal característica a conservação da diversidade biológica. São gravadas com perpetuidade (registradas para sempre como área de preservação), na matrícula do imóvel, sendo que o proprietário não perde a titularidade da terra.

A RPPN é um mecanismo que permite a participação da iniciativa privada no esforço nacional de conservação da natureza. Essas áreas diversificam as atividades econômicas, criam oportunidades de emprego e renda na região onde são instaladas e possuem grande poder de difusão da questão preservacionista.

Fonte: Terra





Nenhum comentário: