domingo, 29 de junho de 2008

Governo distribui dinheiro para ações ecológicas

Ricardo e Aninha em um dos lugares preferidos dele no Canadá.


Olhem só que curioso! Tenho um irmão que mora em Vancouver, Canadá, onde trabalha e possui cidadania canadense.
Ricardo é Engenheiro Agrônomo e nos escreveu contando um fato que merece registro:

"...Hoje recebi pelo correio 2 cheques de $100, um prá mim e outro prá Aninha, enviados pelo governo da província a título de "dividendos da ação climática". E junto uma listinha sugerindo onde gastar o dinheiro em prol do meio-ambiente. E sugerem comprar lâmpadas fluorescentes, mandar regular o motor do carro, colocar melhores isolantes nas janelas, e por aí vai..."

E continua: "...Eles estão pagando $100 por cada membro da família. Um casal amigo com 3 filhos levou $500! Dá prá acreditar nisso?


E termina comentando que a gente tá tão acostumado a ser esfolado pelos impostos e taxas que quando vem um negócio assim, dá prá desconfiar...

Mas que a intenção é boa, é!

Foto: Arquivo pessoal.

domingo, 15 de junho de 2008

Tráfico de animais 2ª parte

Segunda reportagem do SBT sobre tráfico de animais silvestres no Brasil. Material exibido no dia no dia 11 de junho, com reportagem de Fabio Diamante, Thiago Bruniera e Ronaldo Dias



sábado, 14 de junho de 2008

Tráfico de animais

O tráfico de animais selvagens, terceiro maior do mundo, menor apenas que os tráficos de drogas e de armas, tem crescido sistematicamente, contribuindo para a redução do número de espécies soltas na natureza.

Reportagem do SBT sobre o tráfico de animais silvestres no Brasil mostra a facilidade com que se comercializam animais silvestres, crime ambiental, sem nenhuma ação das autoridades. Reportagem de Fabio Diamante, Thiago Bruniera e Ronaldo Dias.


quarta-feira, 11 de junho de 2008

"Indiana Jones" e os Tigres



"Indiana Jones" se junta ao Banco Mundial para salvar tigres

WASHINGTON (Reuters) - Os atores Harrison Ford, Bo Derek e Robert Duvall aderiram nesta segunda-feira a uma nova iniciativa global do Banco Mundial para salvar os tigres da extinção.

Embora o foco da agência seja a luta contra a pobreza, em algumas ocasiões o Banco Mundial também participa de projetos em prol de espécies ameaçadas.

A Iniciativa de Conservação dos Tigres reunirá especialistas ambientais, cientistas e governos para tentar conter a caça e o tráfico de peles, carne e outras partes dos animais, usadas especialmente em medicamentos tradicionais asiáticos.

Ford, ativista de longa data e estrela da série de filmes do arqueólogo "Indiana Jones", disse que os esforços só vão dar certo se as comunidades locais estiverem envolvidas na conservação.

"Ao se comprometer a ajudar os tigres selvagens, o Banco Mundial está anunciado sua intenção de ser um líder global na conversação da biodiversidade", disse Ford no evento do Zoológico Nacional Smithsonian, de Washington.

Robert Zoellick, presidente do Banco Mundial, qualificou de "chocante" o declínio no número de tigres nos últimos cem anos -- de mais de 100 mil a menos de 4.000.

O desmatamento e a urbanização são as principais causas da ameaça aos tigres na Ásia Central, na China e nas ilhas indonésias de Bali e Java.


sexta-feira, 6 de junho de 2008

Águia símbolo dos Estados Unidos leva tiro

Até onde chega a crueldade humana?
Nem o animal símbolo dos EUA escapa ilesa de um tiro do país que mais cultua armamentos.

Águia ganha bico de plástico
A águia 'Beauty' teve o bico mutilado após um tiro. Ave está em recuperação em Idaho, nos EUA.
Do G1, em São Paulo



Crueldade: A Águia 'Beauty' perdeu boa parte de seu bico com um tiro.


Ontem ela passou por uma intervenção cirúrgica e ganhou uma prótese. Na foto um biólogo e uma dentista verificam o ajuste do bico artificial, pouco depois da realização da cirurgia realizada ontem.


No momento ela usa esta prótese provisória, até receber uma em definitivo.
Fotos: AP
Fonte: G1

quinta-feira, 5 de junho de 2008

DIA NACIONAL DA RPPN


05 de junho: DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE


E FICA A PERGUNTA:

Quando teremos O DIA NACIONAL DA RPPN?

Mario Mantovani chama o PAC de desgraça ambiental

O Diretor de mobilização da SOS Mata Atlântica Mario Mantovani

São poucos os que andam colocando o dedo na ferida.

No Dia Nacional do Meio Ambiente Mario Mantovani tocou na ferida e em pleno Palácio do Planalto falou com todas as palavras o que é o PAC: "Uma desgraça ao Meio Ambiente!"

Ir contra um governo que tem altas taxas de popularidade e que parece ser imune aos diversos escândalos que já ocorreram é, no mínimo, um ato de coragem e digno de aplausos.

Diretor de ONG diz que PAC é 'desgraça ambiental'
Mário Mantovani atacou programa de desenvolvimento do governo.
Ministro discordou e disse que projetos podem ser feitos sem destruição da mata.

JEFERSON RIBEIRO
Do G1, em Brasília

O diretor de mobilização da ONG SOS Mata Atlântica, Mário Mantovani, disse nesta quinta-feira (5), durante cerimônia em comemoração ao Dia Internacional do Meio Ambiente, no Palácio do Planalto, que o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) “é uma desgraça do ponto de vista ambiental”. O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, discordou do colega ambientalista.

“O PAC é uma desgraça do ponto de vista ambiental. A atitude agora é baixar a bola para que não avancem com esses devaneios desenvolvimentistas. O governo Lula tem sido muito ruim do ponto de vista ambiental”, afirmou o ambientalista.

O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, disse que discorda do colega e citou seu trabalho no Rio de Janeiro para exemplificar como é possível que os projetos de infra-estrutura caminhem ao lado da preservação ambiental.

“Eu discordo. Eu acho que é possível desenvolver o país, sem destruir o meio ambiente. Eu dou como exemplo sempre os licenciamentos ambientais que fizemos no Rio de Janeiro, que foram muito rigorosos e com padrões de emissão muito mais rigorosos que os nacionais. É o que vamos fazer aqui”, disse.

Foto: Arquivo pessoal Mario Mantovani

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Dica: site do IBGE


Belo site que vale acessar:

SITE DO IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (um Show a parte)

Para acessar CLIQUE AQUI

Vale colocá-lo entre os favoritos.

terça-feira, 3 de junho de 2008

Ativistas nuas

Sem roupas, ativistas protestam contra uso de pele na Austrália

Manifestação ocorreu em um parque, no centro de Sydney.
Eles seguravam cartazes que diziam 'melhor não usar nada do que usar pele de animais'.

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Índios isolados correm perigo



ENTREVISTA COM JOSÉ CARLOS MEIRELLES

Há 37 anos na Funai, sertanista reclama da estrutura do órgão e da falta de recursos

Decisões sobre Amazônia são tomadas no "Sul maravilha"
LUCAS FERRAZ - Folha de São Paulo
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O Sertanista José Carlos Meirelles, 60, alerta que índios isolados, como os que vivem no Acre e vieram ao conhecimento público em fotos divulgadas na semana passada, correm sério risco. "Eles podem não desaparecer fisicamente, mas vão desaparecer culturalmente se a situação continuar como está." Para Meirelles, são os próprios índios isolados que não querem contato, seja com homens brancos ou índios aculturados.
O sertanista, que trabalha na Funai (Fundação Nacional do Índio) desde 1971, reclama da falta de estrutura do órgão e dos parcos recursos disponíveis: "Plantamos tudo que comemos, porque, se for comprar, o dinheiro não dá. O que gastamos por ano é uma merreca, além de que os índios não são eleitores."
Queixa-se ainda do fato de as grandes decisões sobre a Amazônia serem chanceladas, segundo ele, "no Sul maravilha, sem consultar o povo daqui [da floresta]".

Paulistano, Meirelles largou a engenharia para trabalhar na Funai. Membro do Departamento de Índios Isolados do órgão desde a sua criação, em 1988, e coordenador da Frente de Proteção Etno-Ambiental do rio Envira, no Acre, o sertanista falou à Folha na última sexta-feira à noite, por telefone, da cidade de Feijó (AC). Contou rindo como levou uma flechada no rosto, mas mudou a voz e se esquivou de comentar sobre um dos traumas de sua vida, quando, para sobreviver, precisou matar um índio.

FOLHA - É possível haver grupos indígenas autônomos que nunca tiveram contato com a sociedade?
JOSÉ CARLOS MEIRELLES - Não existe nenhum grupo indígena que não tenha tido contato. Esses índios sabem da existência dos homens brancos, eles já viram e usam instrumentos de ferro encontrados em acampamentos de madeireiros. Eles não querem é contato, mas claro que sabem da nossa existência.

FOLHA - Os índios isolados correm risco de desaparecer?
MEIRELLES - Eles correm sério risco. Podem não desaparecer fisicamente, mas vão desaparecer culturalmente se a situação continuar como está. Sabemos de alguns índios isolados que sofrem pressão, mas não temos como acolher todas as demandas. Temos pouca gente e pouco dinheiro. Não são só os índios [que estão ameaçados], mas todo o povo da Amazônia, inclusive os brancos. Tudo é decidido no Sul maravilha, em Brasília, sem consultar o povo daqui. O pacote chega pronto, acham que somos um bando de idiotas e fazem um monte de trapalhadas. Tem que se desenvolver a Amazônia, mas com racionalidade. E os índios isolados são os mais fracos, porque dependem literalmente do ambiente onde vivem.

FOLHA - Como é a relação desses índios isolados com os aculturados?
MEIRELLES - Eles também não têm contato, alguns grupos são até inimigos. Quando se encontram, eles se matam.

FOLHA - Há conflitos entre eles?
MEIRELLES - Sim, aqui no Acre houve uma guerrinha entre índios isolados e não isolados. Esses povos eram inimigos tradicionais. O problema é que os índios não isolados repetem o discurso dos brancos: índio bravo não é gente, é bicho. Os aculturados, na maioria das vezes, têm mais preconceito em relação aos isolados do que nós.

FOLHA - A Funai quer um controle epidemiológico no entorno das áreas onde vivem os povos autônomos, já que eles têm baixa imunidade. Como está a saúde deles?
MEIRELLES - Por enquanto vai bem. Monitoramos o território, mas eles andam muito. Se pegam um facão dos brancos com o vírus da gripe, e esse vírus vai para a aldeia, faz um arraso. Vai morrer muita gente. A idéia é boa, uma das maneiras de se resguardar esses povos é proteger a saúde do entorno. Estará sendo evitada a contaminação pelos índios de uma doença que tem características que eles nem conhecem, como gripe e sarampo, coisas que eles ainda não têm.

FOLHA - Há uma situação de violência contra os índios no lado peruano, principalmente por parte de madeireiros. Como está no Acre?
MEIRELLES - Aqui os madeireiros ainda não chegaram. Ainda. Do outro lado a coisa pega. Quase 90% do mogno exportado para o mundo sai da região, há milhares de madeireiras, legais e ilegais. Estão matando índio adoidado. Quem mora do lado de lá corre para cá, porque se ficar vai morrer. Ou corre ou morre, essa é a política indigenista deles.

FOLHA - Mas aqui também há muitos problemas.
MEIRELLES - Há problema por todos os lados. No norte de Mato Grosso há confusão por causa da madeira, da soja. Em Roraima é a questão da Raposa/ Serra do Sol. Aliás, a temporada de caça à raposa está aberta. Tivemos a idéia de colocar esses índios na mídia [com a divulgação das fotos] porque há muita gente que acha que eles não existem. E também porque, pelo que está acontecendo na Amazônia, é só uma questão de tempo para essa desgraceira chegar aqui. Só falta chegarem os madeireiros de Rondônia e acabarem de desgraçar com o resto. Se não houver essa campanha na mídia, a Amazônia que eu conheci vai acabar.

FOLHA - Os sobrevôos para monitorar os índios não são freqüentes, como o sr. disse. Falta estrutura para trabalhar?
MEIRELLES - Gostaria que [os sobrevôos] ocorressem duas vezes por ano, mas falta dinheiro, é muito caro. O Estado brasileiro repassa pouco dinheiro para a Funai, e recebemos ainda menos para os índios isolados. Trabalhamos com poucos recursos, plantamos tudo que comemos, porque, se for comprar, o dinheiro não dá.
O que gastamos por ano é uma merreca, além de que os índios não são eleitores. Precisamos de uma estrutura melhor, mais pessoas trabalhando. Moramos na base, passamos o ano lá, de vez em quando vamos para a cidade [de Feijó]. Só tem um rádio velho, não tem internet, não tem telefone. Acontece alguma coisa, morremos por lá mesmo. A Funai não treinou gente nova nesses anos todos, esses caras que mexem com índios isolados estão todos como eu, uma sucata velha, com 60 anos. Estou treinando meus filhos porque eles nasceram no mato, já estão aqui.
Depois ainda vão dizer que sou um déspota. A Funai não é como o Ministério de Minas e Energia, que faz barragens, descobre mina e dá lucro.

FOLHA - Como surgiu o interesse do sr. pelos índios?
MEIRELLES - Sempre gostei de mato, de natureza. Fazia engenharia mecânica quando levei acidentalmente um tiro de um irmão em uma caçada. No hospital descobri que não era nada daquilo que eu queria para a minha vida. Escapei da engenharia, do tiro e fiz o concurso para a Funai, em 1970, no tempo da ditadura brava. Saí da selva daí e vim aprender na daqui com os índios.

FOLHA - Pensa em sair da floresta?
MEIRELLES - Ainda tenho lenha para queimar, o problema é que na minha profissão dependemos muito do físico. Já estou com 60 anos, o físico já está começando a reclamar, dores nas costas... Vai chegar uma hora em que terei que parar. Daqui a mais três anos talvez esteja na hora, quem sabe mudar de lugar e escrever minhas memórias, sei lá.

FOLHA - O sr. foi flechado certa vez. O que aconteceu?
MEIRELLES - Quando fui flechado, não existia a base de proteção [aos índios]. As pessoas subiam o rio para pescar, retirar madeira, só que mataram alguns índios. Eles acham que nós, brancos, somos como eles, poucos. Logo após a morte desses índios, saí de casa em um domingo, para pescar, e levei uma flechada na cara. Devem ter pensando que eu matei algum índio irmão. Os índios isolados nos vêem como invasor. Quando alguém faz algo contra eles, viramos saco de pancada, pois moramos mais perto.

FOLHA - Houve um episódio em que o sr. matou um índio...
MEIRELLES - Essa é uma história de que não gosto de falar. Foi um acidente de percurso.

FOLHA - O que aconteceu, os índios cercaram o sr. e sua família?
MEIRELLES - Foram outros índios [não os isolados] e em outra situação. Ainda não trabalhava com índios isolados. Quase fui morto, se não tivesse feito isso não estaria agora conversando com você. Foi uma questão de auto-defesa, mas é uma história antiga e que ainda me incomoda muito.


domingo, 1 de junho de 2008

PLataforma ambiental

Viva a Mata 2008: de 30 de maio a 1º de junho no Parque Ibirapuera, em São Paulo

Uma bela iniciativa para acompanharmos a classe política em seus mandatos. Vamos ficar atentos! Só exercendo a democracia em sua plenitude poderemos exigir atitudes corretas dos prefeitos e vereadores Brasil afora.

ONG prepara estratégia ambiental para candidatos em eleições municipais
da Folha Online

A Fundação SOS Mata Atlântica está preparando um documento que trará sugestões de ações na área ambiental que candidatos a prefeito ou vereador poderão desenvolver durante seu mandato caso sejam eleitos. A versão final do documento deve ser lançada em julho.

A idéia, segundo explica a ONG, é que a Plataforma Ambiental aos Municípios sirva como base para que a população cobre dos representantes locais maior compromisso com o meio ambiente. As propostas foram desenvolvidas em parceria com a Frente Parlamentar Ambientalista da Câmara dos Deputados.

"Até a eleição passada, a SOS apresentava uma proposta ao candidato e, por mais que ele achasse legal, dizia ser importante salvar o planeta, ele dizia que ia fazer e não fazia nada. Desta vez faremos diferente, o eleitor poderá cobrar que seu candidato cumpra", afirma Mario Mantovani, diretor da SOS Mata Atlântica.

Ele explica que o site da organização terá um espaço para que o eleitor registre o compromisso de seu candidato ao lado de cada proposta. "O ideal é que o candidato não seja ambientalista, mas que tenha aspectos ambientais em seu mandato", diz Mantovani.

São Paulo

A Fundação também desenvolveu uma plataforma específica para a cidade de São Paulo. Para isso, contou com a ajuda de voluntários que desenvolveram um conjunto de idéias de acordo com alguns temas, como o rio Tietê, poluição do ar e trânsito.

O projeto Plataforma Ambiental será apresentado no evento Viva a Mata, que a ONG organiza a partir de sexta-feira (30) no parque Ibirapuera, em São Paulo. Para Mantovani, será uma boa oportunidade para que pré-candidatos possam conhecer o projeto e analisar que tipo de proposta pode ser aplicável em seu município.

A base do documento deve ser colocada no site da SOS Mata Atlântica já a partir da semana próxima semana.